PARATY
Ao passar pelas correntes centenárias que protegem o centro histórico de Paraty, você entra em outra época. É como voltar no tempo, mas olhando para frente. Os casarões coloniais e os símbolos enigmáticos ornamentados em suas paredes, bem como as lindas igrejas de influência barroca, dividem as atenções com ateliês de artistas do mundo inteiro, restaurantes contemporâneos, pequenos bares com música ao vivo e cafés com mesinhas nas ruas de pedras. Fundada em 1667, Paraty é patrimônio histórico nacional. Em seu território estão o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu - onde fica a Vila de Trindade - , a Reserva Ecológica da Joatinga e ainda faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar.
Você pode visitar alambiques e provar as famosas cachaças artesanais direto dos barris, lavar a alma nas mais lindas cachoeiras, experimentar a gastronomia regional e reviver um pouco da história fazendo o Caminho do Ouro, uma estrada construída por escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios guaianás, que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro e São Paulo. Aliás, uma curiosidade: Paraty exercia a função de Entreposto Comercial, e por sua posição geográfica, era porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das cidades portuárias mais importantes do século XVIII. Em Paraty, o verde das matas faz a combinação perfeita com o azul do mar. Sabe aquelas praias de descanso de tela de computador? Aqui você tem mais de 50 delas em cerca de 65 ilhas. Aliás, pode chamar de piscina, se quiser: quase não tem ondas e dá para ver nitidamente o fundo do mar a 4 ou 5 metros. Agora, lindo mesmo é quando a gente recebe visitantes ilustres, como golfinhos e até tartarugas. Portanto, não esqueça a máscara e o pé de pato.
Paraty é diferente. Existe uma magia no ar. Você precisa viver os encantos dessa cidade.